Ave ! Palavras cantadas
entre linhas do destino
que se entrecruzam na vida ;
Ave ! Luz das madrugadas
emergente como um hino,
da ventura renascida .
Salve ! Alívios dos ais
que da ânsia se libertam
nas tardes longas dos dias ;
Salve ! Véus dos esponsais
que em fé os "Deuses" convertem
quando se esvaem fobias .
Ave ! Cheiros de ervas doces,
sabores de pão torrado
em brasas de azinho ardido ;
Salve ! Silêncio das noites,
lençol de linho bordado,
meu sono de paz dormido .
E é por mor deste desejo,
entrelaçado em novelo
com força de saudação ; Queeu deito a mão ao ensejo
enredado no desvelo
guardado no coração . Cascais,28 de Maio,2010
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