"GRITO DA ALMA"http://romao-da-barca.blogspot.com
Hoje,não
sei o que dizer.Uma forte vontade de não falar,um enorme desejo de
gritar,porém,fico calado quase mudo,sem mesmo um suspiro,sem um ai de
desalento que já o peito não tem ou está fechado dentro de si,preso pelo
peso do desejo estropiado.
_ Ai !.. Digo por
fim. _ Ai!...Digo outra vez. E não digo mais nada que não quero regras ,nem
muito menos , regras desregradas,como aquela que diz,que não há duas sem
três.
_ Pois é !...Ouço sempre dizer quem nada quer falar.
_ É verdade! _Dizem-me quando não concordam mas não me querem contrariar...e eu que isto sei,ainda tenho a falta de vergonha de fingir que não entendo.
_ Porra p'ra isto !!!...Grito quase irritado, _estranhamente,porque nem mesmo muito irritado,digo porra _ mas depressa me acalmo e aguardo,pela douta opinião dos que mandatámos para pensarem e decidirem por nós.
Fico em silêncio profundo como uma alma que tivesse vindo de outro mundo, e aguado,aguardo como se estivesse emboscado no campo à espera da peça de caça,do mesmo modo que o perdigueiro fica "amarrado" à dita.
A campainha do meu fiel relógio de sala,anuncia mais suavemente que o costume e eu conto mentalmente: _ Uma,duas,três.Só então me apercebo que não estou à espera de nada e mesmo que estivesse,nada sairia de novo de quem nada tem para dizer, que justifique a razão por que nos suga o suor ,ou o seu fruto,o sangue ou o seu efeito e que, do que obtém como produto,nunca fica satisfeito.
Noto que me ardem os olhos,mas não é vontade de chorar,é raiva,por ter ainda acreditado que alguma coisa havia a esperar...
_ Pois é !...Ouço sempre dizer quem nada quer falar.
_ É verdade! _Dizem-me quando não concordam mas não me querem contrariar...e eu que isto sei,ainda tenho a falta de vergonha de fingir que não entendo.
_ Porra p'ra isto !!!...Grito quase irritado, _estranhamente,porque nem mesmo muito irritado,digo porra _ mas depressa me acalmo e aguardo,pela douta opinião dos que mandatámos para pensarem e decidirem por nós.
Fico em silêncio profundo como uma alma que tivesse vindo de outro mundo, e aguado,aguardo como se estivesse emboscado no campo à espera da peça de caça,do mesmo modo que o perdigueiro fica "amarrado" à dita.
A campainha do meu fiel relógio de sala,anuncia mais suavemente que o costume e eu conto mentalmente: _ Uma,duas,três.Só então me apercebo que não estou à espera de nada e mesmo que estivesse,nada sairia de novo de quem nada tem para dizer, que justifique a razão por que nos suga o suor ,ou o seu fruto,o sangue ou o seu efeito e que, do que obtém como produto,nunca fica satisfeito.
Noto que me ardem os olhos,mas não é vontade de chorar,é raiva,por ter ainda acreditado que alguma coisa havia a esperar...
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